segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Miguel Lopes - First time playing Impetus
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Early Romans vs Gauls - A do or die game!
However, only the Roman army were properly based. Most of the Gauls were on K-line bases.
We were so ansious to test, that we couldn't wait to have job lot done.
And so, the roman cavalry enter battle occupying the flanks.
The roman arches head on to a wood, to protect the flancs of the Cohortes.
The Legionaries take place
Hugus Victorius (Vitor Hugo) playing for the romans is advising the Gauls that Roman only know Victory.
Watching the Show is José António, while painting his 28 mm Vikings for Impetus (thinking that one day he will defeat the Roman - keep dreaming Zé)
Roman cavalry opposing Gauls chariots that are trying to win the flanc.
Converting WAB to IMPETUS with 28 mm Figures
Converting and playing with WAB based armies
The bases are on PVC of 1mm the bottom sheets and 2 mm the frame sheets.


3 - Base for FL or T


5 - Base for FP or T or FL

Vitor Hugo
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Alexandre vs Dário: um report instrutivo
Amigos Impetuosos
Apesar de já termos enviado para o forum SETTI algumas reportagens dos nossos jogos de aprendizagem e demonstração em IMPETVS, facto que tem vindo a acontecer no Myrdinns Magic, desta vez decidimos publicar no nosso blog, em estreia, a reportagem da última grande batalha. Em virtude de estarmos a jogar com exercítos em 1/72 (20 mm) que ainda não estão pintados na totalidade, decidimos não publicar fotos, mas esquemas representativos dessa batalha.
Alexandre vs Dário: um report instrutivo
Ainda o Sol não se mostra majestoso a oriente, e já as tropas ansiosas de Alexandre se dispõem na impertubável e indiferente planície de Gaugamela. Acreditam no seu Rei, e por ele dão as suas vidas, mesmo que lhes calha a sorte da carne se desfazer contra seus ossos. Olham com admiração para o jovem majestoso que os tem levado a arriscar a vida em terras persas, e ainda não acreditando que as suas vidas estão a mudar, dispõem-se, unidos pela amizade e coragem, a derrotar novamente os soberbos Persas, povo odiado por todas as gentes civilizadas.
Era cedo, a terra seca ainda dorme, e muitos pensam se será a última vez que verão o Sol a nascer...tantas outras vezes este sentimento lhes apertou o coração, que quase já não os atrofia esta dúvida. O amaldiçoado noveiro cobre toda a vasta planície e não lhes deixa ver o inimigo. Apenas se ouvem as palavras do Rei, lembrando o passado e o futuro.
Como um só, todo o exército explode em coragem, num grito de esperança e bravura. As palavras de Alexandre são inibriantes para tantos corações desesperados por aventura e fama, e hoje, mais uma vez, suas almas ardem ao pensar em conquistas.
Esta partida foi a primeira a ser disputada a 400 pontos, com 2 comandos, pelo Vitor Hugo e eu. Também foi a primeira vez que jogamos Macedónicos vs Persas.
Eis a disposição inicial das tropas no campo de batalha. A colocação destas foi feita em papel, e depois dispostas as unidades na mesa de jogo, o que fez com que não houvesse vantagem para nenhum dos lados.

As forças macedónicas e seus aliados avançam orgulhosos, mas os persas mantêm as suas linhas na expectativa, pois a memória de derrotas nas mãos dos gregos perdura, e Dário sente que está perder a liderança. Uma derrota pode ser fatal. Por isso, apenas mandou avançar os ligeiros montados, armados com arco para abrandar e fustigar as falanges de pique do inimigo.
As setas largas representam o movimento.

Os montados ligeiros persas, tal como lhes pediu seu rei, fazem tiro, mas tiro só se fez sentir na unidade de Elefantes (EL) e numa falange (FP). Alexandre, confiante, manobra uma parte da cavalaria grega para a situar ameaçadora contra os Takabaras (T) inimigos, mas a outra parte manda avançar para cedo carregar os detestáveis persas. No flanco direito e esquerdo grego, avançam as forças mais ligeiras, aproveitando o terreno favorável, mas os generais persas ao presentir perigo, mandam recolocar algumas das suas forças para suster o avanço do inimigo.
As setas estreitas representam o tiro, as “explosões” a branco representam baixas nulas e a manutenção da ordem por parte da unidade alvo, as “explosões” a amarelo representam a desordem da unidade mas sem baixas e as “explosões” a vermelho e representam baixas e desordem .

As falanges gregas avançam a um passo lento mas firme, gritam e mostram os seus longos piques à ligeira cavalaria persa, esta logo se afasta. No centro, a cavalaria média grega carrega alguns escaramuçadores, esmagando cavalos e lanças contra corpos quase nús, mas esta carga desordena a tão habitual ordenada linha, e logo chovem setas persas, fazendo cair cavalos e cavaleiros. O general grego sente que as tropas montadas estão a perder a coragem, coisa que antes nunca pensou.

Os gregos batem-se com valentia nos flancos, especialmente no flanco direito, através dos peltastas (FL) e dos escaramuçadores (S), a lançar dardos a muita curta distância sobre uma cavalaria ligeira inimiga que, ao pressentir perigo, prefere a fuga para diminuir o impacto do tiro grego. Os Elefantes estão completamente desorientados, pois são um alvo bastante fácil do tiro persa, e o número destes começa a diminuir sem que ninguém consiga impedir a mortandade.

TURNO 5
A cavalaria persa (CM) carrega os infames Peltastas (FL), pois estes estão expostos, mas como há coragem e destemor no sangue grego, com muita determinação, acabam por levar a vantagem sobre os montados persas. A falange grega avança, mantendo o passo, embora exposta ao tiro a cavalo dos persas, que dançando à frente dos piques, continuam a alvejar o metal e às vezes a carne. Os Elefantes não resistem ao tiro persa (à noite vai haver um banquete persa com bastante carne de elefante), enquanto que a desfigurada cavalaria grega (CM), volta a carregar os persas em desespero, adivinhando o mortal desfeixe, são atrocidados sem provocarem baixas ao duro inimigo. Alexandre, vê em cima da sua montada, o que antes nunca vira. A direita, a unidade de Trácios dos persas (FL) resiste em inferioridade ao inimigo grego, mostrando o seu valor aos deuses.

Os Trácios (FL) carregam ferozmente os escaramuçadores gregos e resistem ao contra-ataque dos Peltastas (FL) e Prodomoi gregos (CL). Os deuses estão mesmo com eles. A cavalaria macedónica Hetaroi (CP), comandada por Alexandre, carrega os ligeiros a pé persas (S), mas estes fogem para trás das linhas amigas persas, pois decididamente seriam esmagados pelos cavalos gregos. Chovem setas da linha Takabara (T), e mais uma vez caem montadas e cavaleiros gregos. Uma das unidades não resistiu...No centro as falanges avançam, enquanto que as setas persas os atrasam. Sem inimigo a quem bater, os piqueiros houvem os gritos do resto do campo da batalha, e começam a perceber que estão a perder a disputa. À esquerda, Peltastas (FL) e cavalos persas (CM) batem-se num luta pela sobrevivência, mas ninguém leva a vantagem.

Alexandre comanda a carga deseperada contra a sólida linha de escudos, lanças e arcos persa, mas ao contrário de outras batalhas, desta vez viu cair mortalmente os companheiros e não o inimigo...Ele próprio resiste à morte, mas a dor de ver cair tantos soldados e cavalos macedónicos vai viver para sempre em seu coração. Se calhar o sonho de ver outras terras, sentir a glória da fama e viver para sempre no imaginário dos descendentes poderá não ser possível...não agora, contra tanta persistência do seu inimigo persa Dário (que de futuro será conhecido pela história por Dário o Grande ou Dário Magno, que conquistou a Grécia, a Macedónia a outras terras a poente).
Começam a ecoar pelo campo de batalha gritos de vitória persa, e Alexandre Magno (já menos magno e menos grande), prefere pôr em fuga o seu exercito, para salvar vidas, pois a honra já não a pode salvar.

POSIÇÃO FINAL

CONCLUSÕES
Os gregos não dispuseram as suas tropas no início da contenda de uma forma correcta, e falharam ao não porem uma linha de escaramuçadores à frente da falange. A falange deveria de estar no centro do campo de batalha, os seus flancos seriam apoiados por Peltastas e cavalaria média e ligeira, e eventalmente a cavalaria pesada de Alexandre poderia funcionar como reserva ou aproveitar uma abertura da linha inimiga para dar um golpe decisivo.
Geralmente é com as derrotas que se aprende, e os próximos jogos prometem uma contenda mais equilibrada e provavelmente favorável aos gregos.

Na verdade, o Impetus é um excelente jogo de simulação da guerra da antiguidade e mediaval, e por isso mesmo, erros estratégicos ou tácticos pagam-se normalmente com a derrota. Este jogo é um excelente exemplo disso mesmo.
Um abraço para todos e obrigado pela vossa atenção.
Miro